Torneiras… há muitas!
Das clássicas às mais futuristas. . .
A oferta de torneiras é imensa e variada: no tipo, na qualidade e, claro, no preço!
Entre as torneiras clássicas e as contemporâneas, é nestas últimas que a escolha é mais difícil, com soluções mais convencionais ou mais futuristas, ao gosto de cada pessoa.
Neste artigo poderá ler sobre os tipos de torneiras, as características de qualidade, os critérios para uma utilização confortável e as tecnologias utilizadas, para que lhe permita fazer uma escolha correcta.
Os tipos
As torneiras dividem-se em três tipos:
- a simples, com bica e manípulo num único corpo, para ser utilizada quando existe apenas uma rede de água (fria ou quente).
- a misturadora, constituída por 3 peças: a bica, um manípulo para a água quente e outro para a água fria.
- a de monocomando, é constituída por um única peça com bica e um manípulo que acciona um mecanismo (o cartucho) para fazer a mistura da água fria e quente.
Em ambas, é possível escolher entre as de bancada ou de encastrar na parede e com diferentes acabamentos; do cromado ao cobre, do grafite ao dourado, com superfície polida ou escovada (sem brilho), entre o branco e o preto.
Torneiras para durar. . . ou não
A qualidade de fabrico e do acabamento são os aspectos fundamentais para o funcionamento e a durabilidade de uma torneira.
Na sua maioria, as torneiras são fabricadas em latão ou em aço inoxidável, existindo outras em ABS, um tipo de plástico que, embora mais económicas, são muito menos duradouras que as metálicas.
No interior, o chamado cartucho, é o mecanismo que permite controlar a temperatura e o fluxo de água consoante o movimento do manípulo.
Se os discos internos do cartucho forem em cerâmica, estes garantem uma maior precisão e uma maior duração do que os discos em plástico ou material similar.
A má qualidade revela-se com o uso, quando começa a pingar, com os manípulos a ficarem com folga no manuseamento, com a falta de precisão no controlo da mistura da água quente e fria, ou o descascar do acabamento cromado.
O conforto também se quer
A primeira sensação de conforto é a pressão com que a água sai da torneira.
Se a pressão da rede for baixa, deve optar por uma misturadora e não por uma torneira de monocomando, pois estas necessitam de uma boa pressão para que funcione convenientemente.
Deve então conferir a pressão da rede, e escolher uma torneira compatível.
Importante é, também, a escolha de uma torneira adequada para cada situação, para que tenha uma utilização confortável.
No banho, e em função do tipo de lavatório, a bica da torneira deve estar alinhada com o ralo, não deve estar demasiado baixa e sem espaço para as mãos ou demasiado alta que faça salpicar a água para fora.
Na cozinha, a torneira deve ser escolhida tendo em atenção o tipo de lava-louça (cuba simples ou dupla), o tamanho e a profundidade da cuba.
Lembre-se que na cozinha, a torneira vai ser utilizada em diversas funções; lavar a louça e utensílios grandes e pequenos, lavar legumes e alimentos, ou encher um recipiente alto com água.
Deve por isso, considerar no mínimo 30cm livres entre a bica da torneira e o fundo do lava-louça.
Entre as torneiras misturadoras ou de monocomando, esta última será a mais indicada, pois permite manobrar a torneira com uma mão, enquanto segura um objecto com a outra.
Chuva no. . . chuveiro
Longe dos tempos em que o chuveiro de mão substituiu o uso do chuveiro fixo, hoje, estes podem proporcionar uma nova experiência no banho.
Dos sistemas mais simples com braço fixo ou ajustável, das colunas com sistemas de massagem aos fixos de parede ou de embutir no tecto, a variedade é imensa.
Os fixos de parede ou de tecto e, mais recentemente, os de embutir também no tecto, caracterizam-se pelas dimensões generosas, sejam redondos ou quadrados.
Os de maiores dimensões, com pinhas de 50cm ou de embutir com 100cmx75cm e diferentes tipos de jacto, é como estar debaixo de… chuva com água quente!
De referir ainda que, tal como as torneiras, as pinhas podem ser em latão ou em ABS, enquanto as peças de embutir são em aço inox ou em latão.
Na cozinha. . .
Se nas casas de banho o lavatório vai, desde logo, condicionar a escolha da torneira, o mesmo acontece com o lava-louça na cozinha.
Ter uma ou duas cubas, a altura delas, se está defronte a uma janela de abrir, ou se tem pouco espaço até à parede, também condiciona a escolha, como por exemplo:
- para a utilização de duas cubas, a torneira deverá ter uma bica giratória
- se tiver uma janela de abrir sobre o lava-louça e para que não impeça a sua abertura, a torneira não deverá ser alta.
- se o espaço até à parede for reduzido, considere a instalação de uma torneira de parede em alternativa a uma de bancada. Se não for possível e se o manípulo for lateral, verifique a amplitude do movimento (atrás/frente), ou opte por outra com manípulo à frente da bica.
Outra das características que lhe permite mais liberdade na utilização, é o chuveiro extensível ou a bica de mola, tipo profissional.
A tecnologia
Outro aspecto importante na decisão de escolha, são as tecnologias utilizadas e orientadas para a redução do consumo de água e de energia e para o conforto.
Também aqui, a oferta é para todos os gostos e para (quase) todos os orçamentos!
Os sistemas limitadores de caudal, os temporizadores por pressão manual, as electrónicas que actuam por aproximação do utilizador, ou as termostáticas, são alguns dos exemplos.
As opções são ainda mais amplas para os chuveiros, com sistemas integrados de luz para cromoterapia, com selecção do tipo de jacto, abrir ou fechar a água premindo um botão,
Já na cozinha, e para além da limitação do caudal, poderá encontrar torneiras:
- com filtro purificador da água, que elimina as bactérias, os odores e o sabor do cloro
- que lhe permite ter directamente água gelada ou a ferver
- com abertura e fecho do fluxo de água com apenas um toque no corpo da torneira
O equilíbrio da… escolha
Como em todas as escolhas que se tem de fazer para remodelar uma casa, ou apenas a casa de banho ou a cozinha, o mais difícil é encontrar o equilíbrio entre o gosto pessoal, a qualidade, a durabilidade e o orçamento disponível.
É nesse equilíbrio, suportado pelo conhecimento, ponderação e experiência, que as nossas equipas de profissionais multidisciplinares trabalham todos os projectos e todas as obras.
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